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Channel: Puxa Cachorra
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5 músicas famosas com trechos extremamente chatos

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Não sei bem como funciona o processo de construção de uma música, mas imagino que deva ser algo complicado - fazer a letra casar com a melodia, saber o melhor momento para soltar os gritos orgiásticos (ende aiiiiiiiiiii-iaaaaiiiii uil aueis loveee iuuuuuuu uuuooooooo) e ainda passar algum tipo de mensagem para o ouvinte (nem que seja apenas um verso grudento que você vai repetir mentalmente o dia todo, contagiar os colegas e por fim desejar uma lobotomia). Mas existem algumas músicas que até são legais, mas que você não suporta ouvir inteira. O Puxa listou apenas 6, mas como sabemos que nossos leitores adoram escrever “faltou isso! Faltou aquilo!”, esperamos mais contribuições nos comentários.

da Silvana Sch
#6 Dreams (The Cranberries)

Essa música é uma graxinha, como diria a falecida Hebe. Ideal para formaturas ou para você que levou um pé na bunda e sai na rua, sem lenço, sem documento, de cabeça erguida contra o vento, cheio(a) de resoluções, até chegar em casa e cair no choro abraçando o seu ursinho de pelúcia, oun.



Aí lá pelo finalzinho dela você começa a ouvir uma voz vindo lá do fundo, e não é o seu intestino, mas sim um sujeito começando a resmungar alguma coisa. Então você começa a perceber claramente que é alguém cantando em árabe (alahalalalahaha ilehi-i, ilehi-i a a a a – opa, acho que misturei outra música). Enfim, para mim essa receita de kibe que gritam ao final da música é completamente desnecessária. Usando o termo correto: “cagou”. Penso se não foi um primo da vocalista que pediu para cometer essa atrocidade com a desculpa de mostrar o que aprendeu na aula de canto.

#5 Ai ai ai (Vanessa da Mata)

Essa música tem uma letra muito legal. Parece ter sido escrita por um político, de tanta promessa (não vai te faltar carinho, plano, assunto, só teremos belas praias, cachoeiras e pão com mortadela). É o hino dos apaixonados, que de tão apaixonados nem se importam de morar em uma choupana ou pegar resfriado e leptospirose de tanto banho de chuva, banho de chuva, banho de chuva. Até aí tudo bem, mas meia hora de “ai ai ai ai ai ai” ninguém merece né?



Parece algo escrito após uma experiência com lactopurga, quando as cólicas intestinais (ou nó nas tripas) começaram. E depois ela ainda dá mais uma palhinha: ai aiiii ai aiiii ai ai ai ai ai aiiii. Essa parte da letra deve ter sido inspirada na evacuação da feijoada, só pode, tamanho os agudos que a moradora da mata solta. E dá-lhe nãnãnã para encher linguiça depois.

#4 Era um garoto que como eu (Engenheiros do Hawaii)

Depois que um sujeito (que não é um dos nossos queridos leitores) se ofendeu profundamente com a opinião do Fabio Gerônimo sobre os fãs do Engenheiros do Hawaii e deixou uma mensagem carinhosa e cristã nos comentários daquele texto, dá até medo de falar mal da banda. Mas enfim. Lógico que (quase) todo mundo gosta dessa música. Quem nunca cantou isso no karaokê depois de tomar umas oito latinhas de cerveja?



E essa música pede que o canto seja acompanhado de interpretação, como se você estivesse lá no Vietnã mesmo (mas me pergunto, por que não uma letra sobre a Guerra do Paraguai, ahn?). Até chegar a hora da metralhadora. Ratatatata. Duas horas. E quando você acha que vai acabar... tatatata-tatatatata-tatatata. Até acabar os tatata o dono do bar já colocou as cadeiras sobre as mesas e o cozinheiro te espera com uma serra de osso na mão. Melhor pensar duas vezes antes de programar essa música.

#3 Hey Jude (The Beatles)

Quando eu ouço Hey Jude, além de lembrar do Kiko Zambianchi (o eterno chato do tempo com o seu “mas só chove e chove, chove e choooove”) assassinando a música, eu imagino um bando de gente naquele estilo paz e amor com as mãozinhas para cima esperando discos voadores. Que coisa linda, é só axé, namastê, inxalá e cheiro de asa para tudo quanto é lado. Aí começa a parte do ná...nánánánánánÁÁÁÁ... E nesse momento alguém grita “abraço coletivo!” e pronto.



Você é imediatamente abraçado por uma axila peluda, que fica bem na altura do seu nariz. E é nánáná pra lá, nánáná pra cá e nada do sovaco te largar. E nada do nánáná acabar. Ah sim, ele só acaba quando todos os instrumentos foram lentamente parando de tocar, até só sobrar o coro. Aí fica mais duas horas só de vozes e no final aplausos, aplausos e mais aplausos. E pra terminar você recebe aquele abraço afetuoso do sovaco. Os curitibanos como eu adoram!

#2 Taj Mahal (Jorge Ben Jor)

O cúmulo do cúmulo da chatice. Aliás se eu fosse o Jorge Ben Jor, do alto dos meus 250 anos de carreira, pararia de tocar essa droga ao vivo. Melhor, eu pararia de tocar! Mas não, o verdadeiro Taj Mahal vai ruir antes dele desistir da ideia. Vai continuar tocando têtêtê-têtêrêtêtê-têtêrêtêtê até que o último instrumentista da banda faça um solo chatíssimo de três horas. E se um de vocês quiser subir no palco e fazer um solo batendo um coco no outro ele também vai deixar, contanto que as únicas 10 músicas conhecidas dele possam encher um show inteiro de tanta enrolação.



E é engraçado, mas quando começa a tocar o têtêrêtê num baile de formatura, por exemplo, sai todo mundo pulando alucinadamente como se tivessem tomado um kilo de extrato de ginkgo biloba, fazendo trenzinho, roda de ciranda, mas depois de uns três minutos ninguém aguenta mais aquela porcaria.

#1 Mama África (Chico Cesar)

And the Oscar goes to... Mama África! A música com as rimas mais escrotas que eu já ouvi na vida. Aliás, alguém aqui saber cantar outro pedaço dessa música além do bendito refrão? Fui dar uma olhada na letra e confesso que não reconheci nenhum verso. Mas essa música só é legal para uma coisa: chegar cantando no trabalho segunda pela manhã, quando todo mundo está com aquele humor espetacular. E basta você cantar uma vez para o refrão se espalhar feito praga entre os seus colegas de baia. Até o final do dia todo o seu departamento estará cantando e não vão nem saber o porquê.


Mas obviamente que eu não poderia deixar os leitores do Puxa de fora dessa, então cantem comigo:

Mama África
A minha mãe
É mãe solteira
E tem que fazer mamadeira
Todo dia Além de trabalhar
Como empacotadeira
Nas Casas Bahia... (575x)

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Silvana Schgosta de esqui aquático, de equitação, de esgrima, de beber Dom Pérignon ao som de Debussy e um dia ainda espera ter dinheiro suficiente para poder fazer tudo isso. Ama a Biologia, mas romperam por questões econômicas.

5 desculpas esfarrapadas de quem perdia no videogame

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Houve um tempo em que a única forma de se jogar multiplayer nos games era presencialmente, com dois ou mais controles e pelo menos um amigo,que deveria obrigatoriamente ser de carne e osso. Nessa época paleozoica, não era possível utilizar a desculpa do lag, a campeã de todos os perdedores atualmente, pois internet era coisa de filhos do Eike. O Puxa resgatou aquele password perdido e lista pra você as desculpas preferidas daquele seu primo Zé Nada, mais chorão que o Rogério Ceni.

do Rafael Ribeiro Rocha
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#5 Tá muito barulho aqui!
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A turma inteira tá ali, rindo, jogando e comendo os quitutes que a mãe preparou. Todos alegres e contentes, mas sempre haverá um Zé Nada pedindo mais silêncio do que uma partida de xadrez. Ele sua frio, vira o controle junto com a curva e diz que precisa se concentrar, que o barulho o atrapalha. Infelizmente, só terá uma vida profissional bem-sucedida se escolher um dos dois empregos: coveiro ou jogador do Botafogo.

Por que nem bibliotecas são tão silenciosas como o Engenhão.

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 #4 No meu videogame eu ganho
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Você combinou aquele corujão maroto com seu amigo, e apostou a coleção de tazos em quem zerava antes o Mario. Enquanto não começava a Emanuelle, você já tava no mundo da estrela enquanto ele reclamava que o Luigi era muito lento. Claro que ele não iria te entregar os tazos, porque exigia uma revanche no Mario 4, que o pai dele ia dar de Natal. O detalhe é que ele nunca teve videogame nenhum, porque a mãe dele achava coisa do demônio. Mas isso seria motivo de bullying eterno, então essa era a desculpa que restava pro Zé Nada não admitir sua derrota.

Nem o Kirby conseguiu convencer a mãe do contrário

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#3 Você tá apelando
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Podia ser usada em praticamente qualquer jogo: Pára de soltar hadouken!, não vale jogar com o Brasil (sim, o Brasil já foi o time mais forte), não pode escolher o Sub-Zero, etc. O Zé Nada perdedor tenta inventar alguma regra para ter alguma chance de vencer. Claro que com isso ele só consegue ser humilhado mais ainda, pois você terá um imenso prazer de golear com a Arábia Saudita pra virar uma lenda no bairro todo.

Com direito a ficar voltando o replay só para ouvir "repetika-o"

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#2 O controle tá quebrado
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Talvez a mais clássica de todas. Jogar a culpa no controle é a desculpa favorita de 11 de cada 10 Zé Nadas. Realmente existia um problema na maioria das vezes: o controle só funciona direito pra quem sabe como jogar (exceto no lendário Decathlon, em que o correto mesmo era quebrar o controle). O problema maior nem era a desculpa manjada, é que ele iria acabar afundando seus botões para justificar suas derrotas. Fica a dúvida: qual desculpa eles usariam atualmente ao jogar pelo Kinect?

Se minha ciática estivesse boa, você ia ver só!

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#1 Mamãe fez bolo
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Certamente, a mais humilhante de todas. É o nível supremo de um Zé Nada. Leva 5 gols, 3 fatalitys seguidos, enfim, e inventa qualquer coisa ridícula pra sair correndo da sua casa. Isso quando ele é bonzinho, porque os mais irritados puxam o controle até derrubar o videogame ou esbarram “acidentalmente” no Reset. E claro que depois ele não aceitará o resultado como uma derrota. Mas pelo menos o bolo de vento era delicioso, e ele podia comer enquanto assistia seu cavaleiro favorito, o valente Shun de Andrômeda.

Porque não basta ser a chacota da rua; tem que gostar do Shun.

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Rafael Ribeiro Rochaé corintiano, bibliotecário e natural de Lagoinha (uma cidade menor que Tangamandapio). Seu maior troféu conquistado foi uma vitória sobre o Vinício em um concurso de redação da escola. Aguarda ansiosamente pela reencarnação de Athena para disputar uma vaguinha como Cavaleiro, lutando pela Armadura de Unicórnio.

5 músicas engajadas que só fazem mal para a própria causa

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Alô cantor de sucesso nas paradas! Ficamos muito contentes que você tenha resolvido deixar por uns instante suas composições sobre bebedeiras ou namoro e se dedicar a cantar as mazelas do país. Mas, infelizmente, temos que alertar que você não é o Cazuza, o Ultraje a Rigor ou o Legião Urbana, muito menos o Caetano Veloso ou Chico Buarque, então, assim, quem sabe, essa sua música de protesto acabe é fazendo mal para a causa. O Puxa listou cinco dessas.

do Vinício dos Santos

#5 Seu Jorge – Zé do Caroço

Escrita pela Leci Brandão, “Zé do Caroço” conta a história de um líder comunitário no Rio de Janeiro, que trabalha na feira e ajuda sua comunidade. Na parte mais corajosa, a música enfia o dedo na ferida e diz “E na hora que a televisão brasileira / destrói toda gente com sua novela”.


Mas veja bem… se você quer cantar sobre como as novelas fazem mal para a população – e, claro, estamos falando das novelas da Globo, as da Record só fazem mal para os próprios atores – não custa tomar o cuidado de checar se você não está em nenhuma delas. E o Seu Jorge teve músicas incluídas nas últimas três novelas das nove, e, caham, canta o tema de abertura de Salve Jorge, exibida atualmente. Essa gravação de “Zé do Caroço” já tem alguns anos e, quem sabe, naquela altura, Seu Jorge não tivesse pensado em cantar para novela nenhuma, mas se ele ainda cantar essas nos shows, não custa uma mea-culpa: “Na hora que a televisão brasileira / destrói toda gente com sua novela / eu ajudo porque preciso colocar comida na mesa”.

#4 Rap Brasil – “Eu só quero é ser feliz”

Um dos hinos do rap dos anos 90, “Eu só quero é ser feliz” fala dos desejos dos moradores da favela em levar uma vida tranqüila em sua comunidade, longe da violência. Talvez vocês se lembrem dessa música quando cantava que queria beijar a Xuxa na boca e transar com a Claudia Liz (a Claudia Liz já tem mais de 40 anos, meu Deus).


Mas veja bem… se você fosse pobre, gostaria de ser rico ou de ser pobre num lugar todinho seu? Pois é esse o desejo de “Eu só quero é ser feliz”. Esqueça melhores salários, mais saúde, uma casa mais confortável, educação de qualidade – só o que uma favela precisa é não ser metralhada o tempo inteiro, e tá tudo bem. Não sei vocês, mas acho que existe uma coisa para dar mais orgulho ainda do que o pobre ter seu lugar: é ninguém ser pobre em lugar nenhum.

#3 As Meninas – “Xibom bom bom”

Hit do Axé, “Xibom bombom” é uma música plenamente engajada: primeiro, porque resumo em oito versos todo O Capital de Marx; segundo, porque a banda tinha 28 mulheres, gerando emprego e renda para dezenas de famílias.



Mas veja bem… diferente do resto dessa lista, a letra de “Xibom bombom” não tem um engajamento patético. O de cima sobe e o de baixo desce podia até funcionar como música de cursinho para o vestibular. O galho mesmo é a música ter sido gravada no único ritmo para o qual as pessoas simplesmente estão cagando sobre o que as letras falam: o axé. Ninguém que foi atrás de um trio elétrico em Salvador deve ter voltado para São Paulo com uma consciência de classe por causa dessa música, porque estava preocupado demais transmitindo sapinho. Aliás, nem mesmo As meninas tem muita noção do que gravaram, já que o videoclip mostra um colégio de freira com uns meninos querendo ver as colegas peladas. Fica a dica para uma regravação do Chico Buarque.

#2 Dominó – Pê da Vida

O Dominó, formado por Afonso, Nill, Marcelo, Marcos, Huguinho, Zezinho e Luizinho, estava estourado nos anos 80 depois de dois LPs e, aproveitando da fama e de todos os milk-shakes que podiam tomar, gravaram, no terceiro álbum “To pê da vida”, uma canção sobre tudo que andava errado no mundo.



Mas veja bem… eram os anos 80, tinha MUITA coisa errada no mundo: fim da guerra fria, hiper inflação, AIDS, fome na África, e o Dominó achou que podia falar sobre isso, enquanto fazia “uououo” e era gerenciado pelo Gugu. “To pê da vida” é uma colagem de lugares comuns, atira para todos os lados e parece uma daquelas pessoas que reclama no Facebook que trabalha direito enquanto bandido vai em cana e recebe auxilio reclusão. No fundo, acho que enganaram Nil e companhia: alguém deve ter dito que para mudar o mundo se precisava de um enorme efeito dominó de bons exemplos, e a banda achou que era com eles.

#1 Xuxa – “Brincar de Índio”

Xuxa cantando sobre índios. Já posso pular para o “mas veja bem…”


Mas veja bem… as pessoas ficaram chocadas com a tragédia dos guarani kaiowá, mas vai por mim, isso não chega nem perto do que é essa música da Xuxa. “Brincar de índio” queria ser uma homenagem, mas a letra tem tanto clichê que quem escreveu essa música só pode ter se inspirado em bonequinhos do Forte Apache. Para ajudar, “Brincar de índio” caiu como uma luva nessa bela tradição de escolas de comemorarem o Dia do Índio em 19 de abril, que leva todos à reflexão sobre o tema, especialmente das mães que pensam “como eu tiro essa merda de tinta da cara do meu filho agora?”.

Mas numa coisa a Xuxa acertou: dançando essa vergonha no palco, deixou os índios cheios de orgulho por não serem homens brancos.

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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem.

13 coisas que não podem faltar em um boteco de verdade

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Sabe aquele lugar charmoso, com iluminação suave, onde toca um bom samba, está sempre lotado de gente bonita e serve petiscos deliciosos e chopp gelado? Más notícias para você: esse lugar não é um verdadeiro boteco, mesmo que esteja localizado na Vila Madalena.  O verdadeiro boteco é aquele que espanta até a vigilância sanitária. Ou melhor, é aquele em que o último fiscal sanitário que tentou fechá-lo acabou aos pedaços, distribuído em potes de salsicha em conserva. Portanto, se você quer saber se o seu bar preferido é mesmo um autêntico boteco, sugiro ler a lista abaixo e conferir se todos os itens estão lá. E já avisamos: boteco que é boteco não participa do Boteco Bohemia!

da Silvana's bar Sch

#13 O dono

O dono do boteco é um sujeito de certa idade, que está sempre vestindo a camisa do seu time (O majestoso XVI de Alguma Coisa), boné da Caixa Econômica ou de campanha política e havaianas daquelas antigas com tiras azuis. Com a gordura do seu cabelo dá pra fritar uma dúzia de kibes. As cracas debaixo das unhas são um item essencial, e são elas que dão sabor à vários dos petiscos servidos no local. Espera um pouco que eu vou ali vomitar e já... BLARGH!

pt.simpsons.wikia.com

aventalzinho branco é sinônimo de ausência de ovo colorido

#12 Os petiscos

No autêntico boteco pé sujo você vai encontrar os seguintes petiscos em conserva: rollmops (sushi de cebola), salsicha esverdeada (em Curitiba, como todos sabem, a salsicha é vina) e ovos coloridos. Alguns servem kibes fritos. O difícil é identificar o que é tempero e o que é pedaço de mosca. A idade das iguarias só pode ser estimada por datação de carbono. Ah sim, boteco que é boteco (de agora em diante chamado BQB) não serve batata frita. Muito menos com cebolinha. Muito menos com queijo e cebolinha.

botecomeu.com.br
só comida natural: o ovo é colorido com beterraba, nada de corantes!

#11 As mesas e cadeiras

BQB tem que ter aquelas cadeiras e mesas de metal enferrujadas com logomarca de cerveja. Daquelas que se você não estiver com a vacina antitetânica em dia, já viu, né? É dar uma topada no dedão e você já era. Também não podem faltar pilhas e pilhas de caixas de cervejas vazias ao lado das mesas dos clientes, que acumulam tanta teia de aranha que dá até pra forrar um travesseiro. Isso quando as lagartixas não comem todas, é claro.

www.d7com.com.br
e tem que ser hardcore: colar celofane em cima é coisa de festa infantil

#10 O balcão

Item essencial num BQB é um balcão de fórmica, mais carcomido que a Suzana Vieira e necessariamente em uma dessas cores: amarelo claro, azul calcinha ou vermelho. Deve ser coberto por marcas redondas de copos. E há as banquetas que ficam em frente ao balcão também. Todas devem ser mancas ou molengas e ter as mesmas cores do balcão. Pra ficar assim, bonito. Pura vaidade.

blogdagripezumbi.blogspot.com
com exclusivo sistema drunkfree, que não permite a aderência de bêbados

#9 A iluminação

Nada de iluminação pensada, suave, com luzes amareladas ou luminárias elegantes. No BQB são aquelas lâmpadas fluorescentes tubulares, que levam meia hora para ligar e fazem um barulhão. Daquelas dignas de uma cena de terror no necrotério, que vão acendendo lentamente e aos flashes. E elas devem estar tão sujas que só de passar um pano a iluminação aumenta em alguns lúmens.

www.induspar.com
por sorte, ninguém no bar é nerd o suficiente para querer brincar de sabre de luz

#8 Os copos

No BQB você só encontra dois tipos de copo: o de cachaça e aquele de pingado, também conhecido por copo americano. Ah, você quer uma tulipa para melhorar a formação da espuma? Ou quem sabe um copo gelado? Cuidado ou você vai parar dentro do pote de salsicha junto com o fiscal da vigilância. Os copos já devem vir engordurados e/ou cheio de impressões digitais. E é melhor não pedir para trocar.

www.efacil.com.br
186ml de pura destruição de lares.

#7 A decoração

Os bares que se autointitulam "botecos" normalmente são decoradas com objetos antigos, como máquinas de escrever, televisores preto e branco, retratos da Suzana Vieira, etc. Já o BQB tem que ser todo decorado com posteres do time do dono, o glorioso XVI de Alguma Coisa. Tem que ter um poster de jornal de 1982, lembrando a única grande conquista do time, a Taça Cruzado Novo, ou coisa parecida. Também não pode faltar a imagem de um santo, já meio descascada.

eduardo-abreu.comunidades.net
"Acho que já bebi demais; tô vendo um poster dizendo que o Palmeiras ganhou alguma coisa"

#6 A música

Música ao vivo? Roda de samba? Música ambiente? Lounge? Quer ir para o vidro de salsicha, quer? A única música que você vai ouvir no BQB vem de um rádio de pilha que só pega AM e está sempre sintonizada em uma estação que só toca Nhô Belarmino e Nhá Gabriela e transmite os jogos do glorioso XVI de Alguma Coisa, lógico.

acervomuseuderadios.blogspot.com
Oferecimento: auto-peças e desmanche Irmãos Maluco.

#5 Os doces

BQB que se preza tem que ter um daqueles baleiros antigos de girar, dos originais. Só que em lugar de bala, só se vende aqueles doces que as crianças de hoje teriam nojo de comer: suspiros em blocos nas cores rosa e amarelo, casquinha de sorvete recheada com uma geleia rosa dura, teta-de-nega e maria-mole. Quem aí nunca foi ao boteco com uns trocos na mão quando era criança só para comprar um doce desses?

madeiraemforma.blogspot.com
Atenção, teta de nega: favor entrar em contato com politicamente correto, com urgência

#4 O cachorro sarnento

BQB tem que ter um cachorro sarnento deitado na entrada, com a orelha cheia de moscas. Ele está sempre com cara de cansado e só de vez em quando levanta a cabeça para ver o que se passa. O bichinho é o mascote dos habituais bêbados e atende pelo nome de Pitoco ou Totó, é claro.

www.baixaki.com.br
maldito whisky paraguaio.

#3 As bebidas

De uma coisa você pode ter certeza: a cerveja do BQB está sempre gelada e desce redonda. O mesmo não se pode falar das demais bebidas. O conhaque é daqueles que não descem macio, descem como um gato pela sua garganta. As pingas são tão fortes que vem com uma caveira no rótulo. E são usadas para desinfetar o balcão ao fim do expediente. Não pode faltar licor de amendoim. Com o rollmops fica uma delícia!

www.lojahsbebidas.com.br
Baianinha: você vai preferir ouvir axé

#2 O banheiro

O banheiro é unisex, o vaso não tem tampa, a torneira não tem água, a saboneteira não tem sabonete, a descarga é de cordinha (dica: sempre puxe pela parte mais alta da corda, nunca pelo puxador) e quando tem papel higiênico é cor de rosa, daqueles que promovem uma esfoliação no seu c*. A porta fecha no ganchinho. Nunca tem luz, porque se acender uma faísca lá dentro, todo o quarteirão vai pelos ares.

tudibao.com.br
Procura-se Menina Primavera; vista pela última vez trocando os rolos de papel de um boteco

#1 Gente feia

Gente feia. Mas não gente assim... feia. Gente lazarenta de feia! Isso é o que mais distingue o BQB dos pretensos botecos das novelas, com seus figurantes bombados, jovens e saudáveis. Ou você acha que vai encontrar uma sósia da Grazi Massafera comendo um rollmops num lugar desses, ahn?

umpoucodesuco.blogspot.com
No boteco, Betty, a Feia vira Betty, eu comia.

*Post dedicado ao meu namorado Fernando, pela ajuda com a lista. A pinga hoje é por minha conta!
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 Silvana Sch gosta de esqui aquático, de equitação, de esgrima, de beber Dom Pérignon ao som de Debussy e um dia ainda espera ter dinheiro suficiente para poder fazer tudo isso. Ama a Biologia, mas romperam por questões econômicas.

12 signos do horóscopo chinês na versão Puxa Cachorra!

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Mamãe Silvana YaYe Oma Sch está de volta, ainda mais poderosa e mística do que nunca. Adquiriu novos conhecimentos e segredos das terras orientais (tudo pelo dealextreme.com, e sem frete!), pediu um China Inbox, engoliu sem querer o papelzinho com os números do biscoito da sorte, e hoje vem desvendar para nossos leitores os mistérios do Horóscopo Chinês. 12 são os signos. 12 são os animais. 12 são os mistérios de Xing-Ling, o Grande Mestre de Teppan, província de Yakissoba. 12 são três vezes quatro. 12... ah, chega. Vamos logo ao texto!

Da Silvana Ya-Ya Ohm Sch

Aviso aos navegantes: piada infame atrás de piada infame.

#12 Rato

Nome chinês: “Shú”, que significa “gah! Que nojo!”.

www.melhorpapeldeparede.com

Os nascidos sob o signo do Rato normalmente apresentam um fenótipo conhecido por “cara de fuinha”. São quase sempre pessoas desagradáveis que costumam transmitir doenças para seus amigos, como leptospirose e peste bubônica. Por outro lado, são bastante inteligentes e sua especialidade é descobrir como sair de labirintos, o que não é muito útil para arranjar emprego.

Saúde: evite urinar em lugares impróprios. 
Número da sorte: 16,53.
Cucurbitácea da sorte: abobrinha.

#11 Boi

Nome chinês: “Niú”, que significa “mú”.

euqueromaisfolclorear.blogspot.com

Os nativos de Boi são pessoas normalmente calmas e pacientes. Quando questionadas a respeito de um assunto, costumam pensar bastante e dar seu parecer com longos “hmmmmmm”. Adoram ficar ruminando sobre questões existenciais, especialmente enquanto mastigam um talo de aipo. Para eles, chifres são apenas coisas que colocam na sua cabeça.

Saúde: mastigue lentamente os alimentos. 
Número da sorte: 0,013. 
Graminácea da sorte: capim.

#10 Tigre

Nome chinês:“Hú”, que significa “F**EU!”.

www.twitter.com

Quem nasce sobre a influência do Tigre costuma ter gosto duvidoso. Adoram decorar a casa com tapetes de oncinha, sofá de oncinha, almofada de oncinha... Devido à inúmeras complicações gástricas podem apresentar o problema odontológico conhecido por “bafo-de-leão”. São manhosos, adoram carinho e se arrepiam todos ao menor toque, porém deve-se ter cuidado quando põem as garrinhas de fora... 

Saúde: procure fazer gargarejos com gengibre. 
Número da Sorte: Cosseno de 17. 
Fruta da sorte: jaca.

#9 Coelho

Nome chinês: “Tú”, que significa “mas já???”.

www.televisionando.com

Os homens coelhianos frequentemente apresentam problemas na área sexual, aquela que fica abaixo da linha do Equador. Ao mesmo tempo em que possuem um apetite incontrolável, costumam terminar a coisa toda em... bem, isso é constrangedor... 45 segundos. Mas isso é um detalhe, pois costumam ser generosos, especialmente na Páscoa, quando trazem um ovo, dois ovos, três ovos assim. 

Saúde: evite Viagra. 
Número da sorte: 8 elevado a enésima potência. 
Raiz tuberosa da sorte: cenoura.

#8 Dragão

Nome chinês: “Long”, que significa “mas tu é feio, hein?”.

www.criativoscronicos.com

A beleza não é o forte dos nativos deste signo. Em outros horóscopos menores, como o tibetano e o moscovita, são chamados “Canhão” e “Turuzão”, respectivamente. Mas beleza não é tudo na vida, amiga. Outras características também contam: simpatia, inteligência... hum... deixa ver... ser limpinho? Fora isso, não apresentam maiores problemas, a não ser quando ficam nervosos, pois costumam cuspir fogo pelas ventas. Número da sorte: 3,3333... 

Saúde: use creme embelezador Avon 17 vezes ao dia. 
Número da sorte: 7. 
Bulbo tunicado da sorte: cebola assada.

#7 Serpente

Nome chinês: “Shé”, que significa “sogra”.

www.skyscrapercity.com

Linguarudos que só eles, os serpentianos costuma fazer coisas terríveis, como capas para vaso sanitário em crochê rosa. Não bastasse isso, ainda dão como presente de Natal. São muito ligados a família, especialmente ao filho homem, e justo esse você escolheu para namorar, que saco. Também são caseiros e se entretém facilmente com o Domingão do Faustão, quando costumam dormir em frente à televisão (sua chance. Pegue a almofada e se aproxime lentamente...). 

Saúde: coma bastante pimenta. 
Número da sorte: 13. 
Veneno da sorte: cicuta.

#6 Cavalo

Nome chinês: “Ma”, que significa “eu hein, como você é grosso!”.


www.tumblr.com

As pessoas que nascem sob à influência do Cavalo são bastante grosseiras, desagradáveis e distribuem coices a torto e à direito. Namorar um nativo deste signo não é nada fácil, especialmente se você tentar levá-lo na rédea curta. Aí é que eles pulam mesmo a cerca. Mas se for elétrica dificulta um pouco. Às vezes tem-se a impressão de que estão cagando e andando para você, mas no fundo tem bom coração. 

Saúde: use creme para pentear os cabelos. 
Número da sorte: tangente de 1.285. 
Gramínea da sorte: capim gordura.

#5 Cabra

Nome chinês: “Yáng”, que significa “bééééé”.

resistenciaprotestante.blogspot.com

Os caprinianos são seres inertes, confusos e cagões, por isso desconfiam de tudo e todos, mas isso não evita que muitas vezes acabem como bodes expiatórios em confusões alheias. Porém, nem todos são assim. Existem pessoas desse signo que são extremamente corajosas e valentes. São os cabras-da-peste ou cabras-macho, e é melhor ter cuidado com eles, visse? 

Saúde: como mais fibras para evitar o famoso cocô-bolinha. 
Número da sorte: cotangente de -99,5. 
Flor da sorte: tulipas premiadas.

#4 Macaco

Nome chinês: “Hóu”, que significa “não aguento mais banana, tem maçã?”.

papacaio.com.br

Os nativos do signo do Macaco costumam ser muito engraçadinhos e adoram cuidar da vida alheia, quando deveriam olhar para o próprio rabo. O homem de macaco frequentemente envolve-se em amores impossíveis com a mulher errada, cometendo verdadeiras loucuras por ela. Por alguma estranha razão, os macaquianos da melhor idade costumam desenvolver um estranho medo de potes e similares. 

Saúde: evite pipoca, amendoim, bala, algodão-doce, etc.
Número da sorte: 0.
Fruta da sorte: banana-caturra com canela.

#3 Cão

Nome chinês: “Gou”, que significa “coce a minha barriga”.

www.taringa.net

Pessoas nascidas sob a influência do Cão costumam ser inteligentes e obedientes, sendo também muito fáceis de serem agradadas. São companheiros, mas costumam querer ficar grudados após o sexo, fazendo cafuné e ouvindo Adele. Não costumam ser grandes atletas, especialmente na Natação, pois frequentemente só sabem nadar cachorrinho (FUÉN! Tá bom, essa foi a pior de todas). 

Saúde: evite beber água da privada. 
Número da sorte: O Pi ao quadrado. 
Gramínea da sorte: a grama do vizinho.

#2 Galo

Nome chinês: “Ji”, que significa “acorda aí, porra!”.

www.galomineiro.com.br

Os galinianos são criaturas cheias de pompa, e é difícil fazê-los baixar a crista. Dão excelentes gerentes, já que adoram por ordem no galinheiro. No amor, não são nada confiáveis, pois adoram galinhar por aí. Cuidado se um deles começar a ciscar para o seu lado. Além disso, são ótimos cantores, mas quase sempre só praticam uma música, e às cinco da manhã, haja saco, viu? 

Saúde: evite canja de galinha, mas prudência e dinheiro no bolso pode. 
Número da sorte: cossecante de 32. 
Monocotiledônea da sorte: milho cozido com sal e manteiga.

#1 Porco

Nome chinês: “Zhu”, que significa “vai por já essas meias para lavar, moleque imundo!”.

trevous.com

A higiene não é o ponto forte dos porconianos, como pode ser visto atrás de suas orelhas, e por isso frequentemente são acometidos por doenças como a cisticercose. É comum vê-los tirando meleca do narizem público. Poroutro lado, são bastante honestos: pode atirar pérolas neles e você verá, eles não darão a mínima. Mas cuidado: até você explicar que focinho de porco não é tomada... 

Saúde: evite bacon. 
Número da sorte: 17 elevado à potência negativa de 36.
Hortaliça folhosa da sorte: repolho.

e depois de tudo isso, se você ainda quiser saber qual é o seu signo no horóscopo chinês;

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Silvana Sch gosta de esqui aquático, de equitação, de esgrima, de beber Dom Pérignon ao som de Debussy e um dia ainda espera ter dinheiro suficiente para poder fazer tudo isso. Ama a Biologia, mas romperam por questões econômicas.

7 histórias sensacionais sobre as quais já nascemos sabendo spoilers

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Hoje não dá para acessar a internet sem ficar sabendo do final de alguma coisa – seja um filme ou um casamento do Fábio Junior. Mas mesmo histórias lançadas antes da rede já tinham seus spoilers, ou porque há ondas mnemônicas da sabedoria da multidão da cultura popular rondando nossas orelhas, ou porque, na hora do parto, algum médico já dizia “é um menino, e Romeu e Julieta morrem no final”. No retorno do hiato do Puxa, listamos sete dessas histórias. 

escrito pelo Vinício dos Santos

O texto abaixo contém spoilers caso você tenha acabado de sair da caverna onde foi se esconder da passagem do Cometa Halley em 1910.

#7 Star Wars - Episódio V

A história: Enquanto Luke Skywalker parte para seu treinamento com Yoda, Darth Vader resolve dar o troco nos jedis, lançando uma ofensiva contra o planeta Hoth e escrevendo os roteiros dos episódios I, II e III. 

Spoiler que você já nasceu sabendo: Darth Vader é pai de Skywalker e nenhum filme feito depois do episódio V tem alguma chance de prestar.


O senhor precisa de mais alguma prova, meretíssimo?

E o que poderia surpreender ainda mais? Vader é o pai e Obi-Wan é a mãe, graças a uma noite regada de bebida em Coruscant e sabres de luz ligados de forma indevida. 

#6 Grande Sertão: Veredas

A história: Riobaldo conta sua vida para o demônio, que vai anotando tudo para depois vendê-la para 400 mestrandos e doutorandos precisando de um assunto. No sertão, o jagunço conhece Diadorim, e passa a manter uma relação de amizade com ele que Silas Malafaia não aceitaria muito bem.


Malafaia, claro, não entende nada de bromances.

Spoiler que você nasceu sabendo: Diadorim é uma mulher. Malafaia liga para Feliciano e diz que o Brasil ainda tem jeito.

E o que poderia surpreender ainda mais? Diadordim é uma mulher, e o romance termina com a personagem qualificando Riobaldo no Lulu como #desatento #poucoatencioso #sóolhacana e #óculosurgente.

#5 Sexto Sentido

A história: Bruce Willis é um Padre Quevedo que deu certo e conhece um garotinho que afirma ver pessoas que já partiram, como mortos e ex-BBBs.


Até a formação original do Banana Split o menino conseguia ver

Spoiler que você nasceu sabendo: Bruce Willis era mais um dos mortos que só o menino conseguia ver.

E o que poderia surpreender ainda mais? Bruce Willis toma uma aspirina no final do filme, grita yppie-kay-e motherfucker e mata todo mundo. Agora todos estão mortos e só Bruce Willis está vivo.

#4 Cidadão Kane

A história: No leito de morte, milionário diz "rosebud" antes de morrer, e todos os personagens ficam tentando descobrir o que raios isso quer dizer, esquecendo que estão num filme de Orson Welles, dono da marca 9.2 na escala Silvio Santos de Trollagem.


Você é o Orso... Orso Uéles, é isso mesmo? Caravana de onde?

Spoiler que você nasceu sabendo: rosebud é um trenó.

E o que poderia surpreender ainda mais? rosebud é um trenó, e o filme acaba com um garotinho apanhado o brinquedo, enquanto a mãe grita "Eike, venha já para dentro".

#3 Clube da Luta

A história: Edward Norton conhece Tyler Durden e os dois realizam o desejo de qualquer aluno de 6a série: juntar uma galerinha e cair no soco. As coisas saem do controle quando Tyler age como aquele garotinho que come ovo na merenda e aparece com um plano para foder a coisa toda.


e peidos, muitos peidos em sala de aula

Spoiler que você nasceu sabendo: Edward Norton e Tyler Durden são a mesma pessoa, o que dá todo um novo significado a expressão "encontrei ele sozinho batendo uma".

E o que poderia surpreender ainda mais? Além de não existir Brad Pitt, Norton descobre que também não existe Angelina Jolie, e que esse tempo todo ele andou... bom, vocês entenderam.

#2 Psicose

A história: Marion Crane dá um calote na firma, foge com 40 mil dólares e acaba parando num motel perdido na beira de uma estrada que não foi terminada a tempo da Copa 2014. Lá, ela é recepcionada por Norman Bates, que não tem nada para fazer além de esperar ganhar suas vidas de volta no Candy Crush.

Spoiler que você nasceu sabendo: o cara é a própria mãe e a mocinha vai morrer no chuveiro.


Ducha. GORducha. ESTREBucha.

E o que poderia surpreender ainda mais? No final, você descobre que Norman é a própria mãe, o próprio pai, dois irmãos, o amigo Vicente do Chaves e que ele fingia tudo isso porque estava enlouquecendo jogando War sozinho por ter pegado a carta "derrote três exércitos adversários".

#1 Planeta dos Macacos

A história: Charlston Heston é um astronauta que, depois de uma missão fracassada, cai num planeta dominado por macacos, onde os humanos são escravizados e o Palmeiras venceu o Brasileirão duas vezes em dez anos, ou seja, é o mundo do contrário. 

Spoiler que você já nasceu sabendo: a estátua da Liberdade enterrada na praia confirma que o planeta é a própria Terra e que Deus resolveu, depois do funk ostentação, entregar o lugar a seres mais inteligentes.

O astronauta passou e os primata observou

E o que poderia surpreender ainda mais? No final, Charlston Heston resolve descontar sua raiva num dos macacos, que tira a máscara, revela ser Ivo Holanda e sai gritando "produção, produção, calma rapaz, é pegadinha".
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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas e o Ensination e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem.

9 pôsteres minimalistas para grandes porcarias da dramaturgia brasileira

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Se você embrulhar um cocô num papel de seda, ele ainda será um cocô, mas pelo menos fica mais apresentável. Se escrever "trufa" nele, pode até vender por 3 reais a unidade. Fato é que a pior porcaria pode despertar interesse se estiver com a roupagem certa, e o Puxa! quis resgatar grandes clássicos da dramaturgia brasileira - e, de brinde, dois da América Latina - com pôsteres minimalistas e conceituais, visando Cannes 2014. E, quem sabe, não é hora de dar uma nova chance a eles? (R: não, não é).

Do Vinício dos Santos












Agradecimentos a minha senhora Graziella Felizari dos Santos (@GraziellaFeliz) por sugerir idéias e ficar servindo de cobaia para as montagens.
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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas e o Ensination e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem.

10 clichês do cinema americano que não aconteceriam na vida real

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A vida imita a arte. Ou a arte imita a vida? Nunca me lembro... Enfim, em se tratando de cinema, a arte não imita a vida, muito pelo contrário. O que nós vemos na telinha são diálogos profundos que ninguém teria, cenas de tiroteio e/ou lutas que desafiam todas as probabilidades, crianças prodígio, dentre outras aberrações que fazem você pensar: por que a minha vida não é assim? Why, Lord, why?! Pois hoje estamos novamente aqui reunidos para dar uma boa olhada nas mentiras que a sétima arte nos conta. Corre pegar a pipoca amanteigada, aquela com cheiro de chulé, que a sessão já vai começar!

da Silvana Sch

#10 Abandonando o amado

Comecem a reparar. Quando alguém decide ir embora de casa e deixar a sua metade da laranja para sempre, em lugar de chamar o caminhão de mudança e levar desde o aspirador de pó até o gato, a pessoa, desapegada que só ela, corre para o armário e pega as três primeiras peças de roupa que vê, joga numa mala minúscula com cabide e tudo e vai embora. Assim, desse jeito assim. Não leva nem o desodorante. Nem a escova de dentes! Se fosse comigo eu chamava uma Kombi (sou uma pessoa de poucas posses) e levava tudo, até o resto do sabonete.


Mônica indecisa sobre o que levar para fugir dessa vida desgraçada

#9 A saraivada de palmas

A saraivada de palmas é um recurso muito comum nos filmes americanos também. Sempre começa de forma solitária, aí vai contagiando a galera feito H1N1, quando vê tá todo mundo batendo palma, emocionados, fazendo uhu, de pé, explode coração, é muita emoção no ar. É pra mocinha que resolve dar um basta na bullynadora, é pro funcionário que manda o chefe para o inferno, é pra equipe fracassada de basquete que perdeu de 250 a 15. Desafio: na sua próxima reunião de equipe, quando alguém disser algo edificante, levante-se e comece a bater palmas pra ver se consegue contagiar os outros. Depois me conte.


É isso aí! Chega de Galinha Pintadinha!!!

#8 Crianças com maturidade de adultos e crianças tapadas

Está aí uma coisa que me irrita profundamente no cinema: frases elaboradíssimas e altamente inspiradas na boca de crianças de 10 anos. O pirralho mal sabe escrever, mas de repente solta um “a vida é feita de encontros e desencontros, Jack. Eu sei o que você está passando, mas você precisa ser forte. Como diria Clarice Lispector..." Por favor, né? E as crianças espiãs então? Elas são sarcásticas, geniais, sabem programar qualquer computador e lutam melhor que o Bruce Lee. E tem outra cena que nunca entendo: quando entra um assaltante na casa, por exemplo, em lugar de berrar, a criança só fica olhando para ele, sem um pingo de medo. Às vezes até oferece o que está comendo para o cara. Aí vem a mãe histérica e corre pegar o filho. Achei que as crianças americanas fossem mais espertas.


Pois vejam, as crianças francesas gravam até disco!

#7 A gangue mal preparada

Se eu tivesse uma organização do mal, escolheria os melhores bandidos para fazer parte dela. E isso inclui pessoas quem saibam atirar, seja com revólver ou com metralhadora, certo? Mas não. O que a gente sempre vê nos filmes: um mocinho com um revólver que tem apenas 12 tiros desbancar uma gangue inteira, que tem metralhadoras, granadas, mísseis teleguiados... E é interessante como os bandidos sempre erram o tiro, mesmo que estejam a 5 metros do mocinho. Não sei se é essa mania que os bandidos de filmes tem de atirar como se estivessem brincando de laser point com um gato, sabem como? Aí depois que passou a saraivada, o mocinho se levanta e com um tiro apenas mata o bandido. E ainda tem o clássico escudo humano em que a bala nunca atravessa o corpo do bandido morto que serve de escudo. Vixe, dá pra discutir por horas...


O que estão esperando? Peguem ele!!!

#6 Os aposentados fodões

Outro clichê que você já deve ter visto dezenas de vezes. Vejam, em qualquer área de atuação sempre existem pessoas muito bem preparadas para resolver qualquer tipo de problema ou situação, certo? Errado. Os filmes americanos adoram convocar um aposentado. Aquele cara que é assim, uma lenda. Oh, houve um sequestro, e o FBI não consegue elucidar o caso. Chama o véio! Puxa, precisamos explodir esse meteoro, e a Nasa não sabe como! Chama o véio! Precisamos lidar com terroristas, mas a CIA não tem gente preparada! Chama o véio! Fala sério, será que nenhum agente na ativa é capaz de resolver os casos? E aqui ainda há o clichê do clichê: o cara vai se aposentar e no seu último dia de trabalho acontece uma catástrofe que faz com que ele tenha que se envolver em um derradeiro caso. E é claro que ele vai levar um tiro no braço e o filme vai terminar com um churrasco.


Eleição indo para as cucuias? Chama o véio!

#5 As cenas de luta

Essas são de arrancar palavrões de indignação. Mais uma vez, é a tal da gangue mal preparada. Nunca briguei na vida, mas vejam, se existem dez pessoas contra uma, por que, por que, POR QUE todos os bandidos não atacam o mocinho de uma vez? Por que eles fazem uma rodinha (vamos abrir a roda...) de capoeira ao redor do mocinho e vão lutando um a um? Não seria mais fácil alguém chegar por trás e dar uma paulada na cabeça do mocinho, enquanto dois atacam pela frente? Mesma coisa nas cenas com espadas. Ataquem todos juntos, seus burros! Outra coisa interessante é que os bandidos desmaiam apenas com um soco no queixo (os bandidos figurantes, é claro. O chefão demora mais), mas o mocinho não. O mocinho leva porrada até no céu da boca e nada. Nem com olho roxo ele fica, no máximo um corte. E isso nos leva para o próximo item.


Em sua primeira participação no cinema, Vitor Belfort foi creditado como knockout guy #3

#4 Ai como dói

Vejam, o mocinho apanhou um monte, mas matou 85 bandidos. Aí só quando a mocinha chega naquele cenário de corpos e destruição é que ele cai duro. Corta para a cena do cara deitado na cama, com um braço enfaixado ou coisa que o valha. Aí chega a mocinha com um paninho úmido ou merthiolate para limpar um cortezinho de nada na testa do cara. O que nosso herói faz? Uma careta de dor (ai! Doeu!) como se estivesse sendo torturado. E claro, ele pode ter sido eletrocutado, pode ter tido suas bolas espremidas com um esmagador de alho, mas o que ele vai sentir de verdade é a limpeza do cortezinho na testa. Homens, expliquem essa.


"...um paninho úmido ou merthiolate..." porra Silvana, MERTHIOLATE!!!

#3 O indisciplinado que vira herói

Outro personagem que tá todo mundo careca de ver é o indisciplinado que acaba salvando a pele de todo mundo e virando herói no final. Vejamos, o cara é do tipo malandrão, está sempre bebendo, ou dirigindo alucinadamente, ou seja, curtindo a vida adoidado mesmo. E é claro que em lugar de mandarem o sujeito pastar (e sempre vai ter um professor ou um chefe que vai tentar se livrar dele), mandam o cara para campo e aí vai se seguir uma sequência de atos irresponsáveis que culminam com o sucesso da operação. Quer dizer, você que é disciplinado, tem espírito de equipe e segue ordens nunca vai ter sucesso. Pelo menos nos filmes americanos. Minha dica: continue assim.


Porque quem espera sempre alcança. SEMPRE. ahã.

#2 A super equipe

Querem mais do mesmo? Vamos lá. Alguém precisa roubar um diamante que é super hiper mega protegido por um sistema de alarme super hiper mega foda, impossível de atravessar. Como faremos isso? Convocando uma super equipe, onde cada um domina profundamente uma especialidade. Vejamos: tem o cara que sabe tudo de explosivos. O cara que é um super nerd para comandar a parte computacional da coisa. O fortão que vai bater em todo mundo. O contorcionista que vai entrar no sistema de alarme por um buraco e desviar de todos os sensores. O cara charmoso que vai conseguir alguns acessos importantes ao prédio com a sua malandragem. A gostosa que dá porrada e atira. O cara sério que toma conta da operação toda e provavelmente serviu no Vietnã. Faltou alguém?


Faltou o "cara com contatos em Hollywood para obter cachês mais em conta"

#1 O monólogo do chefão

Sempre, sempre e sempre. Podem apostar. Em qualquer filme que tenha um chefão, mesmo que o chefão seja um Zé Roela, na hora em que o mocinho vai ao seu esconderijo ou a sua boate para confrontá-lo, o chefão conta uma história edificante, como essas que a gente vê no Facebook. Por exemplo, se ele está sentado à mesa com um copo na mão ele vai falar coisas como: “Você sabe como essa bebida é produzida, John? As abelhas são presas por 3 dias sem se alimentar e então são soltas nos campos de flores e alimentam-se furiosamente. E assim você sente o gosto da ira, John. Eu sou como essas abelhas, John”. Mas ele também pode fazer isso enquanto olha através de uma janela, de costas para o mocinho. No fim do filme, antes de acabar com o chefão, o mocinho vai fazer a ponte com o discurso e dar uma lição de moral: “E eu sou o inseticida, Anthony”. Bingo!


Ou seja, o filme termina com um powerpoint motivacional de firma

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Silvana Sch gosta de esqui aquático, de equitação, de esgrima, de beber Dom Pérignon ao som de Debussy e um dia ainda espera ter dinheiro suficiente para poder fazer tudo isso. Ama a Biologia, mas romperam por questões econômicas.

6 repórteres de TV que ficaram especialistas em cobrir só uma pauta

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Acontece com atores: entra novela e sai novela, e o coitado ganha o mesmo tipo de papel, como José Meyer interpretando grandes pegadores ou Lívia, que sempre faz uma Flávia Alessandra. No jornalismo não é diferente: tem repórter especialista em uma só área, e o Puxa! listou 6 dos que parecem viver seu próprio Dia da Marmota.

do Vinício dos Santos

#6 Esther Jablonski

Pauta da vida:apresentando empresas e seus negócios desde 1990.

hipersessao.blogspot.com

Pequenas Empresas Grandes Negócios vai ao ar tão cedo no domingo que a única chance de você assistir ao programa é se passar muito mal de bebedeira na madrugada de sábado, e ser obrigado a ficar acordado até o programa sob o risco de dormir e vomitar. E, quando isso acontecer, você vai descobrir que Esther Jablonski está atrás da mesma bancada há mais de 20 anos, mostrando uma felicidade incrível pelo fato de que comerciantes conseguiram fidelizar mais clientes para seus pet shops com a entrega de coleiras personalizadas.

Agora imaginem…Esther Jablonski apresentando reportagens investigativas do Fantástico:

“E no próximo bloco, conheça a história de sucesso do comerciante que, depois de fracassar com uma lanchonete, mudou de ramo e passou a vender maconha perto de uma escola. Nós já voltamos”.

#5 Madalena Bonfiglioli

Pauta da vida:cobrindo choro – dela e do entrevistado – desde 1991 no SBT.

npdiario.com

Melhor do que um repórter que faz o entrevistado chorar, só uma que chora junto com ele: essa é a história de vida de Madalena Bonfiglioli, que derruba lágrima até com notícia sobre aumento do IOF. E se a televisão usa até parente de Panicat para ganhar audiência, uma repórter chorona é um sonho de consumo. Madalena não tem culpa de ser emotiva, mas não podemos dizer o mesmo de seus chefes, que há 20 anos só a escalam para cobrir desabrigado de enchente, morador de lixão e mãe solteira com oito filhos.

Agora imaginem…Madalena Bonfiglioli no lugar de Mariana Becker cobrindo box de Fórmula Um:

“Cléber, o clima aqui no box da Ferrari é de muita tristeza. Eu vou tentar falar aqui com o Massa… chuif chuif… Massa, o que foi que aconteceu? Não quer falar? É difícil falar nesse momento… chuif chuif… vai com Deus, Massa, que a vida continua… chuif chuif… é com você Cléber… buaaaaaaa!”

#4 Ilze Scamparini

Pauta da vida:cobrindo o Vaticano desde 1999.

contra-o-aborto.blogspot.com
Tirando o Francisco – que é a 2ª melhor opção para Papa, já que a 1ª será sempre o Padre Quevedo – cobrir a vida do Papa é tranqüilo: 90% do tempo ele fica no mesmo lugar, e 100% das vezes diz a mesma coisa sobre misericórdia, amor e vamos sossegar nesse lesco-lesco. E como os papados são longos, não duvido nada que Scamparini tenha gravado uma três cabeças de matéria e venha enviando aleatoriamente para o Brasil: “hm, essa semana vou de fim nos conflitos no mundo. Ou será melhor as divisões dentro da Igreja?”.

Agora imaginem…Ilze Scamparini fazendo porta de festa no CQC.

“Ao ser questionado para que lado o sol caminha, o sumo ator Cauã Raymond disse que não há divisões para o lado do astro celeste, e pediu a todos que o deixassem passar”.

#3 José Hamilton Ribeiro

Pauta da vida:desde os anos 80 cobrindo leitoa à pururuca no Globo Rural.

ortopedicacatarinense.com.br

Temos que ser justos com o José Hamilton: numa época em que ser repórter não era ficar repassando tweet de subcelebridade, ele cobriu a Guerra do Vietnã e perdeu uma das pernas ao pisar numa mina. De volta, ainda foi editor de várias revistas e programas da Globo, e por isso tem todo o direito de, no alvorecer da vida, só fazer reportagem comendo coisa gostosa em fazenda. Aliás, o que José Hamilton faz não é uma reportagem, é uma visita com a câmera ligada: ele chega, bate palma no portão, pergunta dos filhos, dos netos, da plantação e fica para o almoço.

Agora imaginem…José Hamilton Ribeiro no lugar do Guinho da Palmirinha:

“Essa é a dona Palmirinha. Ela veio do interior de São Paulo há mais de 70 anos. Dona Palmirinha, eu vou pegar agora para senhora o tempero do frango. Esse tempero é feito com uma planta aqui mesmo da região, a alecrina. Dona Palmirinha, acho que a senhora esqueceu o fogo ligado”.

#2 Ananda Apple

Pauta da vida: cobrindo planta e fruta desde 1998 no Bom Dia São Paulo.

morumby.com.br

Se você quer ser repórter de TV, mas não tem coragem para cobrir coisas perigosas como pacificação de morro e apuração de Carnaval na quadra da Gaviões, faça como Ananda Apple, que há quinze anos entra ao vivo do CEAGESP toda sexta-feira exclusivamente para mostrar as novidades das orquídeas e dos kiwis, exibir os preços da banca de algum japonês e contar para o amigo de casa qual ipê fica melhor com os móveis de MDF da sua sala. É uma pauta tranqüila para uma repórter mais tranqüila ainda, que nem precisa fazer entrevistas, já que as plantas, quase sempre, são mudas. (tum dum tum ts!)

Agora imaginem...Ananda Apple cobrindo enterro de celebridade no programa da Sônia Abraão.

“O caixão, de 2 metros de comprimento por 50cm de profundidade, feito de mogno real avermelhado, casa com a coroa repleta de lírios e gérberas típicas da estação, remetendo à personagem da atriz em Cananga de Bagre, de 1997. Ao fundo, o canto tímido de dois sabiás-sanhaçus harmoniza a cena, enquanto colegas de A Fazenda se reúnem para o último adeus”.

#1 Márcio Canuto

Pauta da vida:cobrindo fila e outras aglomerações de gente desde 1990.

tumblr.com

Você pode chegar um dia antes numa fila para conseguir marcar consulta no postinho do bairro ou para ficar gritando “Diva! Diva!”, enquanto é encurralado na grade do show da Beyoncè. Tem espaço para tudo na televisão, mas só para o segundo tipo vão mandar o Márcio Canuto, o único repórter que ainda não percebeu que inventaram o microfone. Na fila, ele berra para te perguntar de onde você veio, como veio, há quantos dias veio e o que você está sentindo, o que torna cada entrevista uma espécie de link ao vivo da Porta dos Desesperados.

Agora imaginem…Márcio Canuto repórter do Cidade Alerta.

“ESTAMOS AQUI NA FRENTE DA CASA DA VÍTIMA DO SEQUESTRO É POLICIA É CURIOSO VAMOS ENTREVISTAR ESSA DONA DE CASA DONA MARIA A SENHORA CONHECE O BANDIDO ELE É TRABALHADOR A GENTE SABE PELAMORDEDEUS SEU BANDIDO NÃO MATA A MOÇA NÃO CUIDADO AÍ COM O REVÓLVER! RECORD À CAMINHO DA LIDERANÇA!”
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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas e o Ensination e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem.

15 figurinhas que ficaram de fora do álbum da Copa 2014

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E depois de sete anos de espera, finalmente chegou a hora de deixarmos nossas diferenças de lado, nossos preconceitos e nossas brigas, e aceitar que somente unidos poderemos alcançar nosso objetivo: completar o álbum da Copa 2014. Neste momento de fraternidade entre os homens - e não vale ser mesquinho e só trocar brilhante por brilhante - o Puxa! conta quais foram as figurinhas que ficaram faltando no álbum, e ainda te diz onde você deve cola-las se a Panini roubar nossa idéia um dia.

do Vinício dos Santos


Aquele aviso maroto: as imagens abaixo são montagens, feitas com o único propósito de divertir. Se você se sentir ofendido ou tiver seus direitos ameaçados por alguma imagem, por favor, avise-nos para que possamos tirar o conteúdo do ar. BRASIL-SIL-SIL.


Onde cola? Não é para colar, é para rasgar. Rasga o álbum inteiro, e depois taca fogo e filma.


Onde cola? Imediatamente antes das figurinhas dos estádios. 


Onde cola? Junte todas que você puder e cole tudo na porta do depósito onde o Carlinhos Brown deve estar chorando abraçado com elas e fazendo barulho.


Onde cola? No lugar da figurinha do Fuleco, esse mascote pasteurizado imposto pela FIFA. Aqui é Brasil, e o sabor brasileiro é Dolly Guaraná. Também pratique esporte e jogue o lixo no lixo.


Onde cola? Bem do lado da figurinha da Arena Corinthians.


Onde cola? Do jeito que o Fábio Porchat é onipresente, essa figurinha já vem colada. Aliás, vem uma em cada página.


Onde cola? Segundo liminar concedida pela STJD, essa figurinha deve ser colada na capa do álbum. Do contrário, multa de 500 mil reais por dia.


Onde cola? Na página da seleção argentina, fazendo jus aquela música "enviar Senhor / muitos operários / para ajudar o Messi / pois a pressa é grande, Senhor".


Onde cola? Na porta do Projac, de onde saiu esse nome ridículo.


Onde cola? Do lado da figurinha do ABBA, a outra coisa antiga pela qual a Suécia ainda é famosa.


Onde cola? Em qualquer homem-placa em que estiver escrito "Compro e vendo ouro".


Onde cola? Em cima das figurinhas da Arena Pantanal, Arena da Amazônia e Estádio Nacional de Brasilia.


Onde cola? Cola num lugar bem baixinho, para quando ele cair não se machucar.


Onde cola? No bigode do Aldo Rabelo.


Onde cola? Pode colar na Rússia, na Bósnia Herzegovina, na Croácia, na Itália, Alemanha, Suíça, França, Portugal, Espanha, Inglaterra.. é tudo uma questão de saber qual país o Putin vai querer tomar.

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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas e o Ensination e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem.

Puxacast #12 - A Copa do Mundo é Joça

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Depois de uma turbinada do Puxa! com as postagens das figurinhas que ficaram de fora do álbum da Copa, juntamos a velha guarda do Portela do site - Vinício dos Santos, Arthur Malaspina, Fábio Gerônimo e Julio Ponce - para falar sobre a preparação da Copa 2014, e debater músicas do Dominó, a existência de Beto Carreiro World, os passeios das seleções estrangeiras, a geopolítica de Vladmir Putin e o paradeiro de Silvana Sch. Entre em campo e curta essa goleada de piadas! [/cliche mode off]

por toda a equipe do Puxa!



Um lembrete: se você nunca viu graça nenhuma nessa maluquice aqui, recomendamos que NÃO ESCUTE O PODCAST, e utilize o espaço no seu computador para gifs com mensagens de bom dia. Os temas tratados nesse programa são de cunho humorístico e não tem a intenção de ofender ninguém.

Para baixar o podcast, aperte aqui. Se quiser assinar nosso feed no Itunes, clique aqui. Se quiser gastar o botão do mouse sem nenhum retorno, clique aqui.



Assuntos comentados nesse Puxacast:

A abertura de Hurricanes

O disco do Junior da seleção:
E o espetacular clip de "Guerreiros", do Dominó, que só pode ter sido feito de galhofa.

5 modinhas inexplicáveis dos adolescentes e o que deve vir por aí

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A graça da modinha é que você não precisa de muito para fazer parte dela – é só comprar um negocinho aqui, pintar uma parte do corpo ali e, tcharan!, já voltou a ser igual a todos os adolescentes que você conhece. Os efeitos colaterais disso são óbvios: não se consegue mais distinguir um adolescente de um poodle adestrado e qualquer coisa pode virar uma modinha, por mais bisonha que seja – e aí o Puxa! traz para vocês cinco delas e o que esperar pelo andar da carruagem.

do Vinício dos Santos

#5 Piões do Beyblade


Como não era possível vender animaizinhos geneticamente modificados para saírem no pau – porque até o Japão tem limites – surgiu Beyblade, o Pokemon com piões. Agora, crianças do mundo todo poderiam duelar nos intervalos da escola sobre quem tinha o pião mais poderoso, dando esperanças de que essa seja uma geração que não tenha que procurar no google a diferença entre pião e peão.

E por que é inexplicável: porque a moda dos piões estava enterrada há pelo menos 50 anos no Brasil, e você só ouvia falar dela quando seu tio Orlando queria condenar essa molecada que passa o dia todo na frente do computador. No fundo, a febre do Beyblade mostra o quanto criança é capaz de consumir qualquer merda desde que ela seja feita de plástico colorido.

Nesse ritmo, a próxima modinha será… a caneta mágica que simula um giz para escrever no chão e brincar de amarelinha como visto no desenho Gakkō Little Yellow Force.

Onde o céu se chamará Heaven Fortress Goru-Goru Haikodenko.

#4 Terço no pescoço


Uma das muitas coisas pelos quais podemos culpar Cristiano Ronaldo – incluindo aí a invasão de “Ai se eu te pego” pela Europa e o coração partido de Andressa Urach – é a moda do terço usado como colar por adolescentes. Como Cristiano é um Marcos Pasquim que deu certo, logo suas fotos descamisado passaram a influenciar a molecada, e seu terço de prata virou modinha, ganhando exclusivas versões brasileiras em cores refinadas como o verde-limão.

E por que é inexplicável:porque mais contraditório do que um adolescente encapetado usando um terço no pescoço, só um judeu com brinco de suástica ou um jogador do Palmeiras levantando um troféu que não seja de série B. Não é uma questão de desrespeito com a religião, é um problema de coerência mesmo: não se usa um símbolo de oração quando seus pais e seus professores te enxergam como o anticristo.

Nesse ritmo, a próxima modinha será… mostrar o pinto circuncidado para as meninas quando algum jogador israelense for o melhor do mundo.


Compre um quipá e as minas se pá...

#3 Cabelo pintado de amarelo

Seguindo na linha temática “Futebol: essa má influência”, para cima do pescoço com tercinho geralmente tem um cabelo cheio de pedaços amarelos, na franja, no moicano ou couro todo, cortesia de Neymar, o Jamelli melhorado. O que tem de curioso nessa moda é que ela exclui todos os loirinhos que já foram sucesso na escola, já que não dá para pintar de amarelo o que já é dessa cor, e qualquer tentativa de colorir fio de castanho, invariavelmente, deixa a cabeça parecendo cueca freada.


Crianças norueguesas extremamente chateadas por não poderem ser da modinha

E por que é inexplicável: porque é uma modinha cíclica. Com 27 anos, eu já vi ela surgir e desaparecer umas três vezes, indicando que alguns adolescentes caem nessa história, depois se recuperam e a geração seguinte volta a cair. Deve existir, portanto, algum grande esquema nacional de venda de água oxigenada que não deixa esse movimento morrer, e de tempos em tempos eles pagam alguém influente para ser viral de propaganda, como é o caso do Neymar. Isso sem contar, claro, o contrato vitalício que assinaram com o Chimbinha.

Nesse ritmo, a próxima modinha será… daqui cinco anos, quando depois do topete e do moicano, o ciclo do amarelo avançar para os pêlos do suvaco.


#somostodossovacos

#2 Aparelho nos dentes falso


Essa beira o surreal, mas em São Paulo virou moda adolescente usando aparelho nos dentes de mentirinha. Você vai até o camelô e ele, com toda a assepsia que a calçada da 25 de março lhe proporciona, cobra 30 mangos e instala nos seus dentes todos os ferrinhos, com direito a borrachinhas customizáveis em várias cores. Antes de você correr para lá para colocar o seu, um aviso: o pagamento não cobre possíveis erros em caso da chegada do rapa.

E por que é inexplicável? Caceta, precisa mesmo explicar? Só adolescente mesmo para transformar defeito em moda. Primeiro, tomaram os óculos de aro grosso dos míopes de direito, e agora não se pode nem mais ter seus dentes encavalados em paz. Eu fico imaginando que isso é coisa de algum moleque popular na escola que, para escapar do bullying, convenceu todo mundo de que era zica usar aparelho.

Nesse ritmo, a próxima modinha será… adolescente amputado a perna para poder usar prótese colorida, para galera assinar, passar brilho e colar adesivo.


**Gaby** akiii invaSAum du Pernnettta

#1 A capa de celular do Stitch


Fruto de um TCC de Pedagogia – “EVA para além dos muros da escola” – a capinha do Stitch é febre entre as meninas, que insistem em colocar aquele trambolhão nos bolsos traseiros de suas calças a vácuo cobertas por suas blusinhas, o que dá a impressão de que estão furtando um ovo de páscoa.

Diga-se de passagem que a mobilidade das orelhas do Stitch é diretamente proporcional a falsidade do Iphone.

E por que é inexplicável: Primeiro, porque Lilo e Stitché um filme de 2002, e adolescente nenhum consegue gostar de nada que tenha sido produzido a mais de três meses. E, segundo, porque Lilo e Stitché um filme bosta para chuchu, do ocaso das animações tradicionais da Disney, e nós que temos idade suficiente para termos assistido só conseguimos lembrar que “ohana” quer dizer “família” ou “peluda”. O Stitch está para as meninas dessa geração como Minnie está para a nossa: um personagem de que ninguém gosta para valer mas SABE DEUS PORQUE continua vendendo.

Nesse ritmo, a próxima modinha será… capas para celular com o formato do Galinho Chicken Little.




Em cada parte da crista, você coloca um chip!
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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas , o Na saída do Cinema e o Ensination e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem.

8 clássicos da literatura brasileira adaptados para os adolescentes

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Quando li a notícia de que uma autora está prestes a lançar versões simplificadas de clássicos da literatura nacional para adolescentes, fiquei muito contrariado. Não porque eu seja contra a idéia, mas porque queria ter tido ela primeiro, e em forma de piada, aqui no Puxa! Para não dizerem que eu sou rancoroso, coloquei minha cabeça para funcionar e meu contato com essa galerinha irada para dar algumas idéias sobre como adaptar os grandes clássicos para o público adolescente.

do Vinício dos Santos


Aviso do Puxa! Todas as capas de livro são fictícias, e foram confeccionadas com imagens encontradas na internet. Se você é o dono de alguma delas e sentiu que seus direitos autorais foram feridos, entre em contato pelo e-mail puxacachorra@gmail.com para que possamos tomar as devidas providências.


#8 Memórias Póstumas de Brás Cubas


"A primeira coisa é que eu não sou uma pessoa que escreve, tipo, um autor, que morreu, tipo, um defunto, mas uma pessoa que morreu, um defunto, que escreve, tipo, um autor. Presta atenção que a ordem das palavras faz diferença. “Autor defunto” é porque primeiro escrevi e depois morri. “Defunto autor” é porque morri primeiro, e depois escrevi. Entendeu? Então, a sepultura, que é aquele lugar onde fica o morto, para mim é igual ao berço, que é aquele lugar onde colocam o bebê. Não sei se cês tão me entendendo."
#7 Iracema


"Iracema nunca tinha dado para ninguém. Ela tinha o cabelo preto e comprido. O sorriso era bonito também, e ela não tinha bafo. Ela andava rapidinho no meio do mato, descalça, pisando no mato."

#6 Amar, verbo intransitivo

"Ela repetia sempre "Carlos", era a sensualidade dela. Talvez de todos... Se você ama, ou por outra se já deseja no amor, escreva uma indiretinha sem o nome desejado. Veja como ele se expande e logo a pessoa já ficou sabendo. Esse ou essa que você ama, se toca assim maior. E se apodera de você. Homens, mulheres, fortes, fracos... Se apodera."
#5 Grande Sertão: Veredas

"E disse. Agora eu manjei! Eu não falei nada – foi maus – pro senhor saber do segredo só na hora. O Diadorim era mó gostosa maluco, mó gata… Nossa, mano, foda, maluco. Nossa, fiz até um em nome do pai, dei mó grito. O Diadorim era uma mina!"

#4 O Cortiço

"Pombinha assentou-se, constrangida, no rebordo da cama e, toda perplexa, com vontade de afastar-se, mas sem ânimo de protestar, por acanhamento, tentou reatar o fio da conversa, que elas sustentavam um pouco antes, à mesa, em presença de Dona Isabel. Léonie fingia prestar-lhe atenção e nada mais fazia do que afagar-lhe a cintura, as coxas e o colo. Depois, como que distraidamente, começou a desabotoar-lhe o corpinho do vestido. 
Para continuar a leitura, acesse os seguintes sites [lembre-se de esperar seu pai e sua mãe saírem de casa ou dormirem] 
#3 Os sertões

"O Sertanejo é, antes de tudo, um Strong. Não tem o Racktism dos Neurastemical Half-Blood do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Faltam-lhe a Impecavus Plastica, o Desempenus, e a estrutura corretíssima das Athtletics Orgs."
#2 Hora da Estrela

"- Aí mina, sem maldade, vamo dá um rolê?
- Sim, respondeu pra não dar faia.
- Sem maldade, como que ce chama?
- Macabéa.
- Maca – o quê?
- Bea, ela foi obrigada a completar. […]
Eles nem sabia dá o rolê direito. Andaram numa chuva da porra e pararam diante da vitrine com uns baguio, uns canos, latas, parafusos. E Macabéa, achando que o maluco já ia dar sair vazado, disse:
- Mó zica esses parafuso, hein!"
#1 Morte e Vida Severina

"- O meu nome é Severino,
E tenho uma conta no Face
Como há muitos Severinos
Com conta no Facebook,
Deveriam me chamar de Severino do Twitter.
Mas há também Severinos,
Que usam Twitter,
Acabei abrindo uma conta em outra rede,
E sou o Severino do Instagram.
Mas isso ainda diz pouco,
Há muitos Severinos no Instagram,
Depois que deixou de ter só no Iphone,
Então sou o Severino do Whatsapp,
Mas também têm outros lá com o mesmo nome.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que ainda usa o Orkut."
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Vinício dos Santos é um renomado ninguém. Volta e meia é confundido com outras pessoas, as quais ele só pode pedir desculpas e desejar melhoras. É o idealizador e quem mais posta no Puxa Cachorra!, o que revela muito sobre ele, e ainda mais sobre os outros membros. Escreve também para o Coisas Crônicas , o Na saída do Cinema e o Ensination e é autor do romance Explo - pedra e picaretagem. 

9 mães esquecidas no Dia das Mães e o que dar de presente a elas

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Mãe. M de Mulher. De magia. De modelo. De muito amor. M de mais uma lista bisonha no Puxa Cachorra, esse blog que deve tanto às mães dos leitores, que os puseram no mundo, não cuidaram direito e eles acabaram por aqui. No dia da Mamãe, o Puxa! ajuda a corrigir algumas injustiças históricas, relembrando mães relegadas ao ostracismo que merecem um presentinho.

do Vinício dos Santos
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6 opções para quem odeia a Copa - além de xingar muito no Facebook

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Revoltado com a Copa do Mundo? Já mostrou sua indignação no Facebook hoje? Colocou a hashtag #nãovaitercopa? Selfie com máscara do Guy Fawkes? Queimou seu álbum de figurinhas e sapateou nas cinzas? Não sabe mais o que fazer para mostrar o quanto você está de c-a-r-a com o evento, mas não tem coragem suficiente para atear fogo ao próprio corpo e abraçar um político? Nós, do Puxa!, temos algumas soluções para você que já odeia a Copa e não sabe mais o que fazer (além de reclamar no mundo virtual e no almoço em família no domingo) para lidar com esse sentimento. Snif.

da Silvana Sch
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12 frases que eu gostaria de ver no ônibus da seleção

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Como vocês ficaram sabendo, a FIFA divulgou as frases que estamparão os ônibus das seleções durante a Copa do Mundo. Confesso que acho essa idéia muito bacana, porque assim, quando todo mundo estiver parado no trânsito, pelo menos tem alguma coisa para ler. Pena que a frase do Brasil - preparem-se, o hexa está chegando - seja meio chocha. Então, pensando nisso, abri a caixa de ferramentas (BUENO, Galvão) e criei minhas próprias frases.

do Vinício dos Santos
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5 palavras que as pessoas usam para se sentirem melhores com elas mesmas

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Para quem gosta de viver na ilusão, acertar no vocabulário é tudo – não fosse isso e a profissões “especialista em mídias sociais” e “ex-BBB” sequer existiriam. Sempre antenado nos costumes e nas asneiras da galera, o Puxa! foi analisar quais palavras andam deixando as pessoas mais tranqüilas com elas mesmas.

do Vinício dos Santos
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6 marcas que me encheram a paciência com suas propagandas durante a Copa do Mundo

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Com tanta gente assistindo a Copa do Mundo – inclusive o cara que dá play na fita do Todo Mundo Odeia o Cris, na Record, nessas horas – é natural que o mercado publicitário queira uma fatia do bolo da festa, e aí foram milhões para comprar espaços para anúncios durante os jogos. Problema é que algumas empresas, na tentativa de exporem suas marcas mais tempo do que o PSDB está no governo de SP, acabaram mesmo foi enchendo nosso saco – e o Puxa listou seis delas, que não queremos ver por perto tão cedo.

do Vinício dos Santos
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6 personagens campeões de merchandising, apesar de não terem graça nenhuma

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A pergunta “Por que é que você gosta disso?” é uma constante na humanidade – eu, pelo menos, faço sempre que surpreendo alguém ouvindo Teatro Mágico. O curioso é que, por mais que algumas coisas tenham menos sal que sopa de hipertenso, continuam vendendo feito água, ainda mais se forem voltados ao público infantil. Aí, me esforçando para tentar me colocar no lugar dos outros – só que não – listei 6 personagens que vendem qualquer coisa, embora não tenham a menor graça.

do Vinício dos Santos
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8 compositores que você não conhece, mas marcaram sua vida (de um jeito meio estranho)

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Nós sabemos o poder que uma música, repetida a exaustão, pode fazer com nossas memórias - eu mesmo, quando escuto Fur Elise do Beethoven ou As Quatro Estações, de Vivaldi, penso, respectivamente, em bujão de gás e sabonete. Mas, enquanto a eternidade guardou um espacinho para o nome desses dois ao lado de suas criações, nem todos os compositores tiveram a mesma sorte, e suas obras viraram eternas, enquanto suas caras a gente nunca conheceu. Então, num esforço digno de um Que fim levou? de Milton Neves, o Puxa! foi descobrir mais sobre 8 compositores cujas obras marcaram nossas vidas (ainda que de um jeito meio estranho).


do Vinício dos Santos
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